Você precisa de um suporte de pertinho?

Mapear as raízes para encontrar no contexto o que dá base aos comportamentos;

Passo 1

Elaborar um plano de ação para organizarmos as intervenções;

Passo 2

Apoio para sustentar o processo para que os pais consigam manter a constância necessária para que as sementinhas dos novos comportamentos possam crescer e frutificar :)

Passo 3

Todo processo de acompanhamento individual segue uma estrutura bem sólida:

Não é lindo visto escritinho assim? Passo 1, passo 2, passo 3 e

bibidi-bobidi-bu: prontinho! Você estará vivendo um conto de fadas!

Haha, você sabe que não é tão simples assim, não é mesmo? Começando pelo fato de que se as raízes dos comportamentos fossem tão óbvias e fáceis de encontrar, você mesmo iria sacar o problema e ajustar a condução.

Então nossa estrutura não é feita de "passos sequenciais e robóticos" que você decora e sai marchando por aí, são como "passos de dança".

Então, primeiro que, apesar de não ser fácil e gostosinho, precisamos cavar beeeem fundo pra encontrar o que está sustentando o comportamento da criança (e dos adultos). Segundo que não existem intervenções infalíveis... precisamos ir avaliando o que faz sentido (é viável e sustentável) dentro de cada contexto familiar. E terceiro que o processo não é linear. Somos humanos e, dentro da nossa humanidade, teremos falhas e deslizes. Somos atravessados por uma socialização avassaladora. Cheia de dedos apontados, culpa e sobrecarga. Machucamos e somos machucados. Então ter força para voltar para o eixo após falharmos não é uma questão só de "querer"... mas de ter condição. Ter amparo. Ter suporte. Ter um lugar seguro para tomar um fôlego, e encarar de novo.

Nós começamos pelo passo 1, vamos para o 2... as vezes voltamos para o 1 de novo... dai vamos pro 3 e de lá voltamos pro 2... então conseguimos manter o 3 por algumas semanas, depois voltamos pro 1... e assim a gente vai. Até aprendermos a dançar a nossa dança, no nosso ritmo, com o nosso gingado. Que, como toda dança, tem seus altos e baixos, sorrisos apaixonados e pisada no pé... mas que você sente prazer em dançar porque, dessa vez, você não está correndo atrás do ritmo dos outros, mas o ritmo flui de dentro de você. Você é a dança.

E o Caminho do meio se constrói caminhando

Então não existe um "caminho do meio" único para todas as famílias. Porque não é a família que se encaixa no caminho. É o caminho que se adequa dentro das possibilidades de cada família.

Conforme vamos andando, vamos deixando pegadas no solo. Essas marcas revelam o formato do nosso pé, o nosso peso, o tamanho da perna, a velocidade da passada... mesmo um casal que anda lado a lado, deixará diferentes marcas nesse solo. E essa é uma observação importante: cada um tem seu jeitinho, suas caracterísicas, suas qualidades e defeitos, e ainda assim podemos andar juntos se nos dedicarmos a encontrar um ritmo que nos permita andar lado a lado, reconhecendo e respeitando as diferenças entre nós.

Tá aí mais uma razão para o "caminho do meio" da sua família ser feito sob medida pra vocês:

já colocou uma calça jeans apertada? Aquelas que você encolhe a barriga e o botão até fecha, mas que você precisa ficar segurando a respiração pra mantê-lo fechado... Por alguns minutos você até consegue manter a pose, porém se tiver que ficar o dia todo com essa calça será profundamente angustiante. A calça apertada te faz perder a espontaneidade porque trava teus movimentos, te atrapalha no básico: comer, respirar, sentar... e o desconforto vai te causando irritação, que vai crescendo, crescendo...

Tentar conduzir a educação dos seus filhos por um caminho que não te cabe dá essa mesma sensação sufocante. De insuficiência. De ter que ficar pisando em ovos. De frustração. De desespero.

Quanto de ajuda você precisa para sustentar esse processo?

Quão próximo você precisa que o meu suporte seja?

É bem possível que você tenha dificuldade para responder essa pergunta. Às vezes demandas simples parecem problemas gigantescos para quem tá vivendo na pele, às vezes questões que precisam de atenção pra ontem estão debaixo do nosso nariz e não conseguimos enxergá-los. É difícil dar a proporção correta para as coisas quando se está exausto no olho do furacão.

Portanto, para te ajudar a mensurar o tamanho e a complexidade do nosso processo, quantos encontros serão necessários e qual o intervalo entre eles, nós iniciaremos por uma avaliação.

A pergunta é:

Avaliação

Um encontro onde poderei te escutar, compreender suas demandas, conhecer melhor a personalidade dos integrantes da sua família, te fazer perguntas importantes sobre o contexto e histórico que pode ser a base dos comportamentos desafiadores (dos adultos e crianças).

Através dessa conversa inicial, conseguiremos ter uma ideia de quão profundo teremos que "cavar" para encontrar as raízes dos comportamentos.

Incluisive, há casos em que a própria avaliação é o bastante para alinharmos a rota e não se faz necessário um acompanhamento mais longo.

E não é tão raro de acontecer... pois às vezes o motivo que leva a criança a agir da forma como age está bem claro para um olhar experiente como o meu (modéstia a parte hehehe), especialmente quando ligado às limitações cognitivas esperadas em cada fase do desenvolvimento... então conseguimos elaborar intervenções simples na própria avaliação e matamos a charada. Um bom exemplo é de crianças de 2 anos que não querem sentar na cadeirinha do carro ou crianças de 3 anos que fazem birras porque não querem tomar banho. Nada novo sob o sol hahahaha, então a gente faz a leitura do contexto para encontrar novas rotas de conduzir sem surtar o que precisa ser feito. Eu dou o direcionamento, vc aplica e todo mundo sai feliz! :)

Porém, às vezes o buraco é mais embaixo... por exemplo, uma criança de 4 anos com crises de agressividade. O que sustenta esse comportamento constante não é somente "imaturidade cognitiva", e precisamos aprofundar o olhar para encontrarmos as raízes, elaborarmos o plano de ação, e encontrarmos uma forma que os pais consigam sustentar o processo a longo prazo. Nesses casos, a avaliação é somente a ponta o iceberg... e precisaremos de mais tempo juntos para construirmos o SEU caminho do meio.

Os temas são livres, conforme a tua necessidade: corregulação e autorregulação emocional durante desregulações (birras e/ou exploções emocionais), resistência ao sono noturno, despertares, ajuste de sonecas ou transição da cama compartilhada, treta na hora das refeições, banho (ou outras atividades da rotina), adaptação escolar, redução de telas, desmame gradativo e/ou noturno, desapego da chupeta, desfralde, agressividade verbal ou física (morder, bater, chutar, empurrar, quebrar objetos), bullying, dificuldades com limites e insubordinação à regras e autoridades, medos, questões de autonomia (comer sozinho, brincar sozinho, escovar os dentes sozinho...), dinâmica de pais separados, problemas na escola, entre outras diversas demandas no universo infanto-juvenil.

Indicado para pais de crianças neurotípicas entre 1 e 16 anos.

Lembrando do item 5: a avaliação pode sair gratuita caso haja necessidade de um acompanhamento (contratado à parte).